domingo, 1 de julho de 2012

Convenções e divisões

Quanto mais se aproxima o prazo final para a efetivação das candidaturas, mais o ambiente se esclarece. Ou, no caso da oposição em União dos Palmares, enegrece. 

Dividida, a oposição abre um caminho menos dificultoso para o candidato da situação, como também cria problemas para os candidatos às 15 vagas no legislativo municipal, que terão de angariar um número maior de votos para serem eleitos.

Os grupos de oposição saem perdendo no momento. Claro, nada está decidido e não podemos desmerecer o eleitor, por mais frágil que seja. Nada que uma pitada de revolta com esperteza na cabina de votação não resolva.

Neste capítulo, pudemos perceber qual será o nível do jogo: catimbado, como o futebol dos hermanos, mas aplaudido euforicamente por uma plateia marcada no peito, nas coxas, onde for conveniente pôr o adesivo do "hômi".

Outra coisa que fica cada vez mais obscura é a total falta de projetos. Nas convenções por que passei rapidamente só se ouvia bajulação de um lado para outro. E maldizeres contra os adversários. Leia aqui.

A impressão que se tem é que o "carisma" ou o "trabalho" de anos atrás basta para convencer o eleitorado.

Sei...

Serão bem interessantes os discursos durante a campanha, ainda que nada originais. De um lado, a situação enaltecendo seus feitos. Do outro, na trincheira dividida, as críticas de praxe à situação, entretanto, como se atacarão mutuamente?

Por fim, teremos mais surpresas antes da oficialização das candidaturas? Haverá tempo suficiente para mais convenções e divisões?

O eleitor que abra bem os olhos.


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